quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Camila ,Camila e a Violência doméstica



Camila ,Camila e a Violência doméstica
Hoje, estou um tanto nostálgica e comentarei sobre um livro que um amigo emprestou-me ,e claro devolvi rsrs.O livro em questão é Brock de Arthur Dapieve aborda as principais bandas brasileiras dos anos 80 ,e sobretudo a ascenção de Cazuza e Renato Russo o que mais me chamou atenção, com certeza foi a análise da música: Camila ,Camila da banda Nenhum de Nós.Nem gostava tanto dessa música e talvés não tenha prestado atenção na letra ,até ler o livro. A letra aborda a questão da violência doméstica- vejam:
Camila, Camila - Nenhum de nós

Depois da última noite de festa
Chorando e esperando amanhecer, amanhecer
As coisas aconteciam
Com alguma explicação, com alguma explicação
Depois da última noite de chuva
Chorando e esperando amanhecer, amanhecer
Às vezes peço a ele
Que vá embora, que vá embora, oh
Camila, Camila, Camila
E eu que tenho medo até de suas mãos
Mas o ódio cega e você não percebe
Mas o ódio cega, ah
E eu que tenho medo até do seu olhar
Mas o ódio cega e você não percebe
Mas o ódio cega, ah
A lembrança do silêncio
Daquelas tardes, daquelas tardes
Da vergonha do espelho
Das marcas, daquelas marcas
Havia algo de insano
Naqueles olhos, olhos insanos
Os olhos que passavam o dia
A me vigiar, a me vigiar, oh
Camila, Camila, Camila
E eu que tinha apenas dezessete anos
Baixava minha cabeça pra tudo
E era assim que as coisas aconteciam
E era assim que eu via tudo acontecer
Camila, Camila, Camila

É triste constatar que de lá pra cá o problema da violência doméstica ainda persiste nos lares não só contra a mulher contra os idosos, crianças enfim..a violência é decorrente principalmente na desigualdadedas relações de poder entre homens e mulheres e a descriminação milenar contra a mulher.
A entrada em vigor da Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006, também conhecida como “Lei Maria da Penha”, uma merecida homenagem a mulher que se tornou símbolo de resistência a sucessivas agressões de seu ex- esposo.para proporcionar integral proteção às vítimas dessa violência de gênero. Era imprescindível a implementação de medidas com o fim de resgatar, em essência, a cidadania e a dignidade da mulher; marginalizada pela sociedade machista e patriarcal.Certamente se
A lei fosse criada na década de 80 o companheiro da Camila estaria cumprindo pena de 03 meses a 06 anos de prisão pois a violência domésticapassou a ser tipificada como crime.Todos unidos contra a violência doméstica Mulheres denunciem!!

sábado, 31 de outubro de 2009

Uma vida, duas vidas, um sorriso

Retirei esse trecho ,onde com certeza foi um dos momentos mais significativos na vida de Antoine Saint Exupery

"Foi durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint Exupery, o autor do Pequeno Príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia.

Certa feita, caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte.

Na noite que precedia a sua execução, conta ele que foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável.

O guarda era muito jovem. Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos. Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio.

Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga.

Exupery tentou uma conversa com o guarda, altas horas da madrugada. Afinal, eram suas últimas horas na face da terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu.

Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade. Mas um sorriso. Sorriu e perguntou de forma tímida:

- Você é pai?

A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo.

Eu também, falou o prisioneiro. Só que há uma enorme diferença entre nós dois. Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado. Você voltará para casa e vai abraçar seus filhos.

Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia amanhecer, eu morrerei.

Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga a ele: "amo você. Você é a razão da minha vida." Você é guarda. Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é?

O guarda continuava parado, imóvel. Parecia um cadáver que respirava.

O prisioneiro concluiu: então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho.

As lágrimas jorraram dos olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do seu torpor. Não disse uma única palavra.

Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo. Com uma outra chave abriu a lingüeta. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal.

O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza.

O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro.

O carcereiro deu-lhe a vida e com certeza foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse.

Antoine de Saint Exupery retornou à França e escreveu uma página inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso.
Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente".

Entretanto, as vozes da imortalidade cantam. Deus canta em todo o universo a glória do amor.

Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor, em todo lugar, nos corações.

Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera quebremos todos os impedimentos para amar.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Somos todos irmãos


Estou postando o selinho aqui JR.( Blog,http://jovensdoalem.blogspot.com/),perdõe-me com zilhões de atraso,pois ultimamente como diz nossos irmãos portugueses cá estou com a preguiça..
Queria agradecer-lhe o carinho.E compartilhar com todos os amigos aqui.
Sim, somos todos irmãos ,porque estamos irmanados pelo criador universal. Crenças,raças ,conceitos,particularidades no agir e pensar,somos únicos,seres individuas, mas sobretudo somos todos irmãos.Para encerrar a frase do grande Nelson Mandela: Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos. Será maravilhoso quando atingirmos essa grau de evolução em nosso lindo planeta não é mesmo?

sábado, 5 de setembro de 2009

Um Abraço




O que você faz quando está com dor de cabeça, ou quando está chateado?

Será que existe algum remédio para aliviar a maioria dos problemas físicos e emocionais?

Pois é, durante muito tempo estivemos à procura de alguma coisa que nos rejuvenescesse, que prolongasse nosso bom humor, que nos protegesse contra doenças, que curasse nossa depressão e que nos aliviasse do estresse.

Sim, alguma coisa que fortalecesse nossos laços afetivos e que, inclusive, nos ajudasse a adormecer tranqüilos.

Encontramos! O remédio já havia sido descoberto e já estava à nossa disposição. O mais impressionante de tudo é que ainda por cima não custa nada.

Aliás, custa sim, custa abrir mão de um pouco de orgulho, um pouco de pretensão de ser auto-suficiente, um pouco de vontade de viver do jeito que queremos, sem depender dos outros.

É o abraço. O abraço é milagroso. É medicina realmente muito forte. O abraço, como sinal de afetividade e de carinho pode nos ajudar a viver mais tempo, proteger-nos contra doenças, curar a depressão, fortificar os laços afetivos.

O abraço é um excelente tônico. Hoje sabemos que a pessoa deprimida é bem mais suscetível a doenças. O abraço diminui a depressão e revigora o sistema imunológico.

O abraço injeta nova vida nos corpos cansados e fatigados, e a pessoa abraçada sente-se mais jovem e vibrante. O uso regular do abraço prolonga a vida e estimula a vontade de viver.

Recentemente ouvimos a teoria muito interessante de uma psicóloga americana, dizendo que você precisa de quatro abraços por dia para sobreviver, oito abraços para manter-se vivo e doze abraços por dia para prosperar.

E o mais bonito é que esse remédio não tem contra-indicação e não há maneira de dá-lo sem ganhá-lo de volta.

Pense nisso

Já há algum tempo temos visto, colado nos vidros de alguns veículos, um adesivo muito simpático, dizendo: abrace mais!

Eis uma proposta nobre: abraçar mais.

O contato físico do abraço se faz necessário para que as trocas de energias se dêem, e para que a afetividade entre duas pessoas seja constantemente revitalizada.

O "abraçar mais" é um excelente começo para aqueles de nós que nos percebemos um tanto afastados das pessoas, um tanto frios no trato com os outros.

Só quem já deu ou recebeu um sincero abraço sabe o quanto este gesto, aparentemente simples, consegue dizer.

Muitos pedidos de perdão foram traduzidos em abraços...

Muitos dizeres "eu te amo" foram convertidos em abraços.

Muitos sentimentos de saudade foram calados por abraços.

Muitas despedidas emocionadas selaram um amor sem fim no aconchego de um abraço.

Assim, convidamos você a abraçar mais.

Doe seu abraço apertado para alguém, e receba imediatamente a volta deste ato carinhoso.



Equipe de Redação do Momento Espírita, inspirado por palestras de Alberto Almeida na cidade de Matinhos, e em texto intitulado "Um abraço" de autor ignorado.

Posso dizer que estava mal,com dor de cabeça então,ao caminho de casa
encontrei uma amiga de trabalho, muito querida,que estava de férias e
disse-me que estava com muitas saudades minhas, e deu-me um caloroso
abraço.Aquele abraço foi como um bálsamo para minha alma. a dor de cabeça
cessou e passei o final do dia, bem melhor.Ainda não tive oportunidade
de agradecer à minha amiga o bem que ela me fez.O calor daquele abraço
foi o remédio de minha alma....

sábado, 29 de agosto de 2009

O poder da educação


Cada vez mais os pais estão transferindo a função de educar para as escolas
Essa função, primeiramente pertence à família, primeiro grupo à qual pertencemos.
No seio familiar que moldamos o nosso carácter,ensinemos com sabedoria;Explique o porquê das coisas,não existe ,nada pior para uma criança que ouvir:É assim e pronto,seja mais humano e menos autoritário.Autoridade não é sinônimo de autoritário
não, nunca, subestime a inteligência de seus pequenos...pois eles também são seres em evolução...


Conta-se que o legislador Licurgo foi convidado a proferir uma palestra a respeito de educação. Aceitou o convite mas pediu, no entanto, o prazo de seis meses para se preparar.

O fato causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidade e condições de falar a qualquer momento sobre o tema e, por isso mesmo, o haviam convidado.

Transcorridos os seis meses, compareceu ele perante a assembléia em expectativa.

Postou-se à tribuna e logo em seguida, entraram dois criados, cada qual portando duas gaiolas. Em cada uma havia um animal, sendo duas lebres e dois cães.

A um sinal previamente estabelecido, um dos criados abriu a porta de uma das gaiolas e a pequena lebre, branca, saiu a correr, espantada.

Logo em seguida, o outro criado abriu a gaiola em que estava o cão e este saiu em desabalada carreira ao encalço da lebre. Alcançou- com destreza trucidando- rapidamente.

A cena foi dantesca e chocou a todos. Uma grande admiração tomou conta da assembléia e os corações pareciam saltar do peito.

Ninguém conseguia entender o que Licurgo desejava com tal agressão.

Mesmo assim, ele nada falou. Tornou a repetir o sinal convencionado e a outra lebre foi libertada. A seguir, o outro cão.

O povo mal continha a respiração. Alguns mais sensíveis, levaram as mãos aos olhos para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso animalzinho que corria e saltava pelo palco.

No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre. Contudo, em vez de abocanhá-la deu-lhe com a pata e ela caiu.

Logo ergueu-se e se pôs a brincar.

Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranqüila convivência, saltitando de um lado a outro do palco.

Então, e somente então, Licurgo falou; "senhores, acabais de assistir a uma demonstração do que pode a educação. Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram alimentadas igualmente e receberam os mesmos cuidados. Assim igualmente os cães.”

A diferença entre os primeiros e os segundos é, simplesmente, a educação."

E prosseguiu vivamente o seu discurso dizendo das excelências do processo educativo.

"A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo."

Eduquemos nosso filho, "esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos ao seu coração, ensinemos a ele a despojar-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores."


Licurgo foi um legislador grego que deve ter vivido no século quarto antes de Cristo?

o verbo educar é originário do latim educare ou educcere e quer dizer extrair de dentro?

Percebe-se portanto, que a educação não se constitui em mero estabelecimento de informações, mas sim de se trabalhar as potencialidades interiores do ser, a fim de que floresçam, à semelhança de bela e perfumada flor.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Depois da morte, cap. LIV.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Jóias devolvidas



Umas das maiores dificuldades do ser humano é aprender a superar a dor da perda...

Narra antiga lenda árabe, que um Rabi, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos queridos.

Certa vez, por imperativos da religião, o Rabi empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias.

No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.

A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura.

Todavia, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia?

Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção.

Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.

Alguns dias depois, num final de tarde, o Rabi retornou ao lar.

Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos...

Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços.

Alguns minutos depois estavam ambos sentados à mesa. A esposa lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos.

Ela, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido: Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.

O marido, já um pouco preocupado perguntou: O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.

Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo!

O problema é esse! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?

Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora?

É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!

Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.

Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!

E o Rabi respondeu com firmeza: Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!

Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Iremos juntos devolvê-las, hoje mesmo.

Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos.

Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram.

O Rabi compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Sem revolta nem desespero.

* * *

Os filhos são quais jóias preciosas que o Criador nos confia a fim de que os ajudemos a burilar-se.

Não percamos a oportunidade de auxiliá-los no cultivo das mais nobres virtudes. Assim, quando tivermos que devolvê-los a Deus, que possam estar ainda mais belos e mais valiosos.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Jóias devolvidas do livro
Quem tem medo da morte?, de Richard Simonetti

rascunho 15:42:00 de

sábado, 11 de julho de 2009

Calil,o Ateu ( trechos do livro as almas rebeldes de Gibran Khalil)


Xeque Abbas era, entre os habitantes daquela aldeia isolada no Norte do Líbano,como um príncipe entre os plebeus.E seu palácio erguia-se no meio de suas cabanas como o gigante no meio dos pigmeus.Vivia na abundância,e eles na necessidade.Representava a forca,e eles a fraqueza.
Mas a submissão desses humildes não vinha somente de sua fraqueza.Vinha sobretudo de sua pobreza.Precisavam de Xeque Abbas,a quem pertenciam os campos que lavravam e as cabanas em que habitavam.Ele o havia herdado de seu pai e avô,como os camponeses haviam herdado,dos seus próprios pais penúria e aflicão.
Numa noite particulamente rigorosa de inverno ,sob uma tempestade de neve,um moço de 22anos tentava subir o caminho que leva ao mosteiro de Santo Isaías à aldeia de Xeque Abbas.O frio gelava suas articulações,a fome esgotava suas forças,os ventos impediam-no de avançar. Enfim,vencido pelos elementos,lançou um grito de angústia e caiu.
Numa cabana vizinha,viviam uma viúva, Rachel Rahmi,e sua filha Miriam,de 18 anos.
Ouviram o apelo deseperado do jovem,e sairam para socorrê-lo.Encontraram seu corpo jogado sobre a neve, como um farrapo de tecido preto sobre um vestidode esplêndia
brancura.Quando o tinham carregado para perto da lareira,o jovem abriu os olhos e resmungou quase inaudivamente" A campaixão vencerá ,porque é divina;e os terrores desta noite de se desvanecerão com a chegada do dia".
Perguntou Rachel: "Como ousaste meu,irmão,deixar o mosteiro numa noite destas ,em
que os próprios lobos se refugiam nas grutas?". O jovem suspirou profundamente e disse:" Fui expulso do mosteiro".Retrucou Raquel com supresa:"Expulso?"
O jovem temeu que esta revelação transformasse os sentimentos das duas mulheres, e explicou:-Sim,fui expulso porque meu coração se cansou da mentira e da hipocrisia.Porque minha alma não podia mais gozar os bens dos pobres e infelizes,vítimas de sua própria ignorância.Fui expulso,porque meu corpo não encontrava repouso nos apartamentos amplos,construídos por aqueles que moram nos casebres.Fui expulso, porque repeti ao ouvido dos monges os dizeres do livro que os fez monges." Um dia, a alma embriagada por uma inspiração divina,levantei-me entre os monges e disse-lhes' por que passais os dias na preguiça,comendo um pão amassado com o suor e as lágrimas dos pobres?Jesus o nazareno enviou-vos como ovelhas entre os lobos;que outro ensinamento permite-vos viver como lobo entre as ovelhas?Como fazeis o voto da pobreza e viver na opulência, e fazeis o voto da obediência e vos rebelais contra o evangelho,e fazeis o voto da castidadee vossas almas estão repletas de concupiscência? Fingis que matais vossos corpos,mas só matais, na realidade,vossas almas'." A primeira vez,fui encarcerado e ameaçado.
"Mas hoje,quando a tempestade se tornou particulamente violenta,levantei-me de novo e li os seguintes dizeres do evangelho de São João:' Vendo ele,porem,que muitos farizeus e saduceus vinham ao batismo,disse-lhes: ' Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da era vindoura?produzi,antes fruto digno de arrependimento.E não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abrahão,porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode fazer nascer filhos a Abrahão.Já está posto o machado à raiz das árvores; Toda árvore,pois,que não produz bom fruto ,será cortada e lançada ao fogo'. Então as multidões o interrogaram,dizendo:' Que havemos,pois,de fazer?' Respondeu-lhes: 'Quem tiver duas tunicas,reparta com quem não tem;e quem tiver comida,faça o mesmo'.
"Acrescentei: ' Devolvei,pois,os campos e os vinhedos e os tesouros deste mosteiro aos pobres habitantes destas aldeias e espalhai-vos por toda parte,pos isto é mais meritório que prece e devoção."
Mal tinha acabado de falar,chamaram o superior que,rubro de raiva,ordenou:" Apoderem- se deste rebelde perigoso e levem-no para longe do mosteiro e deixem os elementos em fúria ensinar-lhe a obediência. E se voltar e fingir arrependimento
não o recebam,pois a serpente engaiolada não vira pomba, e o espinheiro plantado no vinhedo não produz figos.".
Suspirou Calil novamente e disse:" Foi assim que me expulsaram do mosteiro".
Refletiu Raquel: " A neve e as tempestades matam as flores,mas nada podem contra as sementes"......."

sábado, 4 de julho de 2009

Mais um selinho


Pois é, Fui agraciada com mais um selinho, mais um vez, pela Natália que é uma garota muito bacana e generosa!.

Obrigada Nati!.
É tô divulgando com zilhões de atraso,é falta de paciência para postar ,aliás uma das coisas ,as quais tenho que trabalhar em mim: A paciência um dia chego lá..

O selo consiste em dizer 08 coisas para fazer antes de morrer é curioso que já tinha postado ,isso aqui , mais eram 10 coisas..

Vamos lá:
  • Fazer minha faculdade de História(ainda que velhinha e decrépita o importante é estar lúcida)
  • Aprender a dirigir ( que vergonha trabalho na área do trânsito e nem tenho habilitação)
  • Aprender a nadar( que banalidade! também, não sei)
  • Terminar essa obra de igreja que é a minha casa.
  • Dedicar mais ao próximo ( Quando cuidamos do próximo tiramos o foco de nós mesmos)
  • Conseguir criar minha filha( Passando bons valores ter a convicção de que ajudei a colocar um ser humano legal, neste planeta louco e lindo!)
  • Plantar uma árvore
  • Ter minha agricultura de subsistência
Agorá os indicados:

Dani antunes pelo novo blog
Cintia " Nas asas da borboleta no mistério do sem fim...
Malbergarias também pelo blog que é fofo
Flávia Garcia Reis
Cintia Salomão castro -Atomistas 2012 blog de poesia
Saindo da matrix -acid
Experimentando versos
Blog mulheres ( autoras diversas)

Segue as regrinhas: -A pessoa selecionada deve fazer uma lista com oito coisas que gostaria de fazer antes de morrer. -É necessário que se faça uma postagem relacionando estas oito coisas e é necessário que a pessoa explique as regras do jogo. -Ao finalizar, devemos convidar oito parceiros de blogs. -Deixar um comentário para quem nos convidou.

Realmente,
nati o cara estava afim de divulgar o blog rs rs rs!


domingo, 14 de junho de 2009

Faz de conta


Recentemente uma professora, que veio da Polônia para o Brasil ainda muito jovem, proferia uma palestra e, com muita lucidez trazia pontos importantes para reflexão dos ouvintes.

Já vivi o bastante para presenciar três períodos distintos no comportamento das pessoas, dizia ela.

O primeiro momento eu vivi na infância, quando aprendi de meus pais que era preciso ser. Ser honesta, ser educada, ser digna, ser respeitosa, ser amiga, ser leal.

Algumas décadas mais tarde, fui testemunha da fase do ter. Era preciso ter. Ter boa aparência, ter dinheiro, ter status, ter coisas, ter e ter...

Na atualidade, estou presenciando a fase do faz de conta.

Analisando sob esse ponto de vista, chegaremos à conclusão que a professora tem razão.

Hoje, as pessoas fazem de conta e está tudo bem.

Pais fazem de conta que educam, professores fazem de conta que ensinam, alunos fazem de conta que aprendem.

Profissionais fazem de conta que são competentes, governantes fazem de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta que acredita.

Pessoas fazem de conta que são honestas, líderes religiosos se passam por representantes de Deus, e fiéis fazem de conta que têm fé.

Doentes fazem de conta que têm saúde, criminosos fazem de conta que são dignos e a justiça faz de conta que é imparcial.

Traficantes se passam por cidadãos de bem e consumidores de drogas fazem de conta que não contribuem com esse mercado do crime.

Pais fazem de conta que não sabem que seus filhos usam drogas, que se prostituem, que estão se matando aos poucos, e os filhos fazem de conta que não sabem que os pais sabem.

Corruptos se fazem passar por idealistas e terroristas fazem de conta que são justiceiros...

E a maioria da população faz de conta que está tudo bem...

Mas uma coisa é certa: não podemos fazer de conta quando nos olhamos no espelho da própria consciência.

Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz de conta, mas não justificamos.

Importante salientar, todavia, que essa representação no dia-a-dia, esse faz de conta, causa prejuízos para aqueles que lançam mão desse tipo de comportamento.

A pessoa que age assim termina confundindo a si mesma e caindo num vazio, pois nem ela mesma sabe quem é, de fato, e acaba se traindo em algum momento.

E isso é extremamente cansativo e desgastante.

Raras pessoas são realmente autênticas.

Por isso elas se destacam nos ambientes em que se movimentam.

São aquelas que não representam, apenas são o que são, sem fazer de conta.

São profissionais éticos e competentes, amigos leais, pais zelosos na educação dos filhos, políticos honestos, religiosos fiéis aos ensinos que ministram.

São, enfim, pessoas especiais, descomplicadas, de atitudes simples, mas coerentes e, acima de tudo, fiéis consigo mesmas.

quinta-feira, 4 de junho de 2009


Oiiiii!!!! Por incrível que pareça fui indicada pela fofissíma Natália, do blog" É difícil aprisionar os que tem asas"a receber um selo e como, sou praticamente,uma Samurai isto é, dou valor a honra ,a tradição e sigo as regras rs.rs.rs.

e lá vamos nós( parafraseando a bruxinha do pica-pau) rs. rs. rs..Então agradeço a Natália por essa gentileza ! afinal sou uma blogueira iniciante e realmente fui pega de surpresa! bjs nati


Agorá minhas principais características:
1- Ranzinza ( infelizmente é duro reconhecer,mas desde os 07 anos de idade)
2-Sensível ao extremo( não sei sei se é virtude ou defeito ), qualquer coisa deixa-me chateada.por ex.: Certas atitudes,não levantar para idosos em coletivo,ou simplesmente passam a ignorar-me como invisível o fosse.
3-uma certa agressividade ,pois sou ariana rs rs rs
4-generosa
5-honesta até meus últimos fios de cabelos brancos( embora use henna) rs rsAgorá ,para arrematar,os indicados são: que rufem os tambores..
1 -Cintia pelo blog " Nas asas da borboleta no mistério do sem fim equilibra-se um planeta
"2-Acid " Saindo da Matrix"
3-Religare
4-Flávia garcia reis pelo blog "Roupadodia"
5-"Experimentando versos"
Agorá vou citar as regrinhas para postar o selo:
1º Colocar no ínicio do seu post o nome do blog que te indicou
2ºEscrever uma mensagem de agradecimento ao blogueiro
3ºpostar o selo,
4º abaixo do selo descrever 5 caracteristícas sua,
5º Indicar ao prêmio 5 ou mais blogs para receber o Prêmio ( não vale citar blog que já foi indicado)Ufa fui!!! bjs!!

terça-feira, 2 de junho de 2009

O lado bom


Conta o diretor de uma agência funerária que em sua profissão tinha visto enterros de todos os tipos, mas nenhum o havia comovido tanto quanto o do velho Hank, o homem mais desprezado da sua região.

Um dia o prefeito comunicou-lhe que o velho Hank morrera, e pediu-lhe para que se encarregasse dos funerais. O enterro não seria muito concorrido, pois havia muita gente que teria satisfação em ver aquele velho sob sete palmos de terra.

Hank vivera, durante muitos anos, numa cabana solitária, tendo por únicos companheiros cinco ou seis cães vadios. Cercara bem o seu terreno e não permitia a entrada de ninguém. Uma vez por semana, vinha à cidade comprar alimentos e embebedar-se, e além de tudo era brigão.

Um por um, os habitantes foram se voltando contra o infeliz, que ficou conhecido como o homem que todos odiavam.

O velho Hank não era religioso, mas de acordo com os costumes, o agente funerário pediu a um pastor que fizesse a cerimônia. "Não vai ser fácil para o senhor", disse-lhe. "não há muito que dizer de bom sobre o velho Hank. Bastará que leia uma página das escrituras e nós o enterramos logo."

O sacerdote, alma generosa, respondeu-lhe dizendo nunca ter conhecido alguém que não tivesse um lado bom.

No dia seguinte, o pastor e o diretor almoçaram juntos no restaurante local. Falaram com a proprietária sobre o velho.

A senhora sabe de alguma coisa boa, a respeito dele? Perguntou o ministro. A mulher, embora surpreendida pela pergunta, respondeu logo com suavidade: "Agora já posso contar o segredo do velho Hank."

E, tirando uma caixa escondida sob o balcão, continuou: "Durante muito anos, o velho comeu aqui, quando fazia a sua visita semanal à cidade. Todas as vezes, deixava comigo algum dinheiro para que eu guardasse a fim de comprar presentes, no Natal, para as crianças pobres."

"Vejam, há quase 40 dólares. Ele sempre completava cinqüenta, no natal."

Naquela tarde o edifício da prefeitura estava cheio de curiosos. O sacerdote pediu para que os alunos da escola em frente fossem dispensados para assistir ao funeral.

Quando as crianças chegaram, o pastor encaminhou-se para o caixão e iniciou o serviço fúnebre. Disse mais ou menos o seguinte: "Hank, aqui viemos para enterrar-te. Há muita gente, mas são bem poucos os que lamentam a tua morte. O caixão está nú, pois ninguém teve o gesto de colher nem mesmo algumas flores silvestres para enfeitá-lo".

"Mas, meu caro Hank, eu jamais enterrei alguém sem uma homenagem de flores e tu não serás o primeiro. Tu tens, afinal de contas, alguns amigos aqui presentes, embora eles nunca te tivessem conhecido".

Voltou-se para as crianças e perguntou quais as que haviam recebido, no Natal, presentes enviados por "um amigo desconhecido". Um murmúrio de surpresa percorreu o auditório quando 21 crianças subiram para perto do caixão.

Disse-lhes, então, o sacerdote, que o velho Hank era o "amigo desconhecido".

Pediu-lhes que se dessem as mãos e fizessem uma roda em volta do caixão.

"Hank, prosseguiu ele, comovido, tu tens de fato alguns amigos aqui, mas eles não conheceram você a tempo de trazer-te flores."

"Em todo caso, formaram aqui uma grinalda das mais belas flores que crescem no jardim de Deus: as crianças, às quais tu proporcionaste momentos de felicidade."


Ninguém é essencialmente mau. Todos os filhos de Deus trazem em sua intimidade a centelha do Amor Divino e a farão brilhar um dia.

(História da Revista Seleções do Rider’s Digest, dez/1948.)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Acões crueis


Ações cruéis


Em se observando a enorme diversidade dos animais, descobre-se como o Pai Criador foi pródigo em tudo providenciar ao homem.
Os animais o vestem com suas peles, o alimentam com seus ovos, seu leite, sua carne. Aquecem-no com suas penas e lã.
Com alegria, lhe deliciam os ouvidos tecendo sinfonias nos ramos das árvores ou aprisionados em gaiolas douradas.
Retribuem as carícias com fidelidade extremada, até o sacrifício da própria vida.
Em uma palavra, servem a Humanidade. E o que tem feito o homem pelos animais?
Basta se viaje e nas rodovias se encontram à venda várias aves, especialmente periquitos e papagaios, recém retirados do seu habitat.
Repousam ali, sobre varas improvisadas, de asas cortadas para não alçarem vôo.
Se a necessidade ou a ignorância de quem as retira da mata pode ser entendida, como se desculpar o homem que passa no seu carro, a negócios ou a passeio, que pára e adquire o espécime?
Para quê? Para servir de brinquedo ao filho? Por quanto tempo? Para servir de adorno?
Logo, o bichinho está relegado a um canto, triste. Morre cedo, na maioria das vezes, porque longe da liberdade da sua mata, quando não por doenças que contrai pela alimentação inadequada que recebe.
De outras vezes, descobre-se nos centros urbanos, junto a piscinas improvisadas ou nos jardins, tartarugas e cágados.
Também retirados pequenos do seu local de origem, fazem a alegria da criançada... Por algum tempo.
Até crescerem tanto que deixam de ser engraçadinhos. Alimentados de forma incorreta, têm os seus cascos amolecidos e acabam sendo entregues, quando o são, a zoológicos da cidade.
Para que tirá-los da condição de liberdade?
Tudo isso demonstra a crueldade do ser humano. Crueldade que é fruto do seu egoísmo e do pouco valor que dá à vida.
Já se viu, muitas vezes, burros e mulas com os ossos à mostra, carregando fardos pesadíssimos. E ainda recebendo chicotadas. Fome, trabalho excessivo, maus tratos.
Patos e suínos confinados em espaços mínimos, em especial regime de engorda. Prisioneiros, para acelerar a hora de serem levados ao mercado consumidor ou produzirem a melhor iguaria para sofisticados pratos.
Onde o respeito à vida, à natureza, ao ser inferior?
Conscientizemo-nos de que somente alcançaremos a felicidade, quando não venhamos a distribuir o mal, seja para a Terra que nos agasalha, seja para os seres que a habitam.
Porque em síntese, toda agressão à natureza redunda em prejuízo para quem a pratica
Carl Sagan, astrônomo americano, disse que se fôssemos visitados por um viajante espacial que examinasse nosso planeta, ele possivelmente concluiria que não há vida inteligente na Terra.
É que o hipotético viajante iria logo descobrir que os organismos dominantes da Terra estão destruindo suas fontes de vida.
A camada de ozônio, as florestas tropicais, o solo fértil, tudo sofrendo constantes ataques.


Redação do momento espírita

domingo, 31 de maio de 2009

Gripe suína (Vingança)


Recebi por e-mail de uma amiga
Achei lúdica e engraçada.Os três porquinhos botando o lobo para correr rs rs rs.
Em homenagem a minha filha e a todos,que
jamais deixou morrer a criança que existe em cada
um.Toda criança representa; a pureza, espontaneidade, simplicidade. Nunca deveríamos perder essas qualidades já dizia; o grande Gonzaguinha " eu fico com a pureza da resposta das crianças" ...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tratar como irmão



"Ela sempre estacionava o carro na mesma vaga.O guardador, sorridente, educado, sempre a cumprimentava.Por vezes falavam rapidamente, ela perguntava como estava a família, ele respondia. Contava um ou outro problema de saúde que enfrentava.Por outras vezes comentavam sobre algumas amenidades, sobre o frio, o calor, sobre o perigo da cidade grande, etc.Ele morava num bairro distante da região metropolitana. Certamente numa casa muito simples – quase uma favela.Naquele dia ela estava preocupada com ele. Estava muito frio.Ela lembrou que a vida dela não era fácil, que vinha de muitas dificuldades recentes, mas pensou na vida dele, e que ela deveria ser bem mais complicada.Nem sempre podia lhe dar algum dinheiro. Dos 5 dias da semana, em média, uma ou duas vezes ela conseguia lhe dar algumas moedas - pensou.Sabia que ele precisava. Que aquele era seu trabalho digno. Que dali vinha o alimento de seus filhos.Ela queria poder dar mais. E ele merecia, pois sempre guardava uma vaga especial para ela, sem ela pedir, sem ela merecer – pensava.Com o coração um pouco apertado, então, resolveu dizer naquele dia:Olha... Sei que nem sempre lhe dou alguma coisa. Queria poder dar mais, dar sempre, mas, sabe... Não consigo mesmo.Sei que você é um trabalhador, uma pessoa gentil e educada, e que mesmo eu dando tão pouco, sempre guarda a vaga para mim.Já vi que existem pessoas que estacionam sempre aqui, que lhe dão sempre um ou até dois reais por vez, mas, eu realmente não consigo – disse ela um tanto embaraçada.Ele então respondeu, com franqueza e simplicidade:Dona, olha, eu não guardo sua vaga porque a senhora me dá algum dinheiro, não. Eu preciso de dinheiro, sim, mas não é por isso.É que a senhora é a única pessoa que fala comigo, que me dá atenção, que me trata como irmão.Ela calou ao ouvir estas palavras. Sorriu para ele, timidamente, e disse, se despedindo: Então, tá bom.Foi para o trabalho pensando no que ouvira. Ela nunca havia pensado nisso.Mas será que ninguém mais fala com ele? Falo tão rapidamente, sobre coisas corriqueiras, nada de mais importante...Nossa... Será que as pessoas o ignoram? Mesmo o encontrando todos os dias como eu?Aqueles pensamentos ficaram em sua mente, flutuando o dia todo.Percebeu que Caridade não significa apenas doação material.Em verdade, a filantropia é apenas uma pequena porção do mundo da caridade verdadeira.Vivemos num Mundo, num país, onde ainda há necessidade da ajuda material urgente, sim, mas precisamos entender que não é apenas isso.As pessoas precisam de auxílio em outras áreas. As pessoas precisam de atenção, de amizade, de alguém que lhes dê carinho.O alimento da alma fortalece o ser, e assim ele se torna mais apto e preparado para buscar a subsistência material.."


Devemos tratar a todos com gentileza ,independente da condição social, olhe ao seu redor,observe, há sempre alguém a espera de gestos de consideração e respeito.Um simples sorriso pôde significar muito... Então beijos p/ todos..
Rosana

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O pequeno príncipe(cap.XII )



O planeta seguinte era habitado por um bêbado. Esta visita foi muito curta,mas mergulhou o principezinho numa profunda melancolia.- Que fazes aí? perguntou ao bêbado,silenciosamente instalado diante de uma coleção de garrafas cheias._Eu bebo,respondeu o bêbado,com ar lúgubre._ por que é que bebes? perguntou-lhe o principezinho_Para esquecer,respondeu o beberrão._Esquecer o quê? indagou o principezinho,que já começava a sentir pena_ Esquecer que eu tenho vergonha,confessou o bêbado,baixando a cabeça._Vergonha de quê?investigou o principezinho,que desejava socorrê-lo._ Vergonha de beber! conclui o beberrão,encerrando -se definitivamente no seu silêncio.E o principezinho foi-se embora,perplexo.As pessoas grandes são decididamente muito bizarras,dizia de si para si,durante a viagem.
Esse livro ,creio que ,não requer apresentações,trata-se ,de O pequeno príncipe,de Antoine de Saint-Exupéry.Um livro poético,simbólico ,filosófico. Onde a figura carismática e cativante do pequeno príncipe, página à página nós emociona,
com seus personagens inesquecíveis: A rosa orgulhosa,o baóba, a raposa,a cobra as entrevistas dos personagens cujos planetas ele visitou,o vaidoso,o homem de negócios,o geógrafo,o acendedor de lampiões, o bêbado que tenta escapar da realidade,atravez do álcool,mas não, consegue ,esquecer quem ele ,é,(aqui reproduzido).
É um livro para adultos,e o quanto equivocamos em fazer avaliação de coisas e pessoas e que ainda é tempo de mudarmos antes que a solidão ,afaste-nós de quem amamos....
mas,principalmente, para nunca, esquecemos a criança um dia fomos. vale a pena ler!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A verdadeira beleza



Estamos vivendo um tempo em que a beleza física é a grande preocupação. Prolifera o número de academias de ginástica para a malhação, aumenta o número de clínicas de estética.
As artistas são questionadas a respeito dos seus segredos para se manterem belas, jovens e de corpo perfeito.
Observa-se que as adolescentes em especial buscam o mundo da moda, desejam se tornar modelos, não medindo esforços para isso.
Em nome da beleza física, homens e mulheres se submetem aos tratamentos mais diversos, internam-se em clínicas especializadas, passam finais de semana em locais de repouso.
E cada um tem a sua fórmula especial, o seu segredo de beleza: alimentação balanceada, beber muita água, comer frutas e vegetais, tomar sol em horas certas, cremes, massagens, terapias com ervas, banhos, etc.
Uma das grandes atrizes do cinema americano, a belga Audrey Hepburn, que marcou sua presença nas telas vivendo a adolescente espirituosa e sofisticada, quando indagada a respeito, sintetizou em dez itens as suas dicas de beleza.
Primeiro – se desejar lábios atraentes, fale palavras de ternura.
Segundo se pretender ter olhos encantadores, procure ver sempre o lado positivo das pessoas.
Terceiro para uma silhueta esguia, compartilhe a sua comida com aquele que tem fome.
Quarto – para cabelos bonitos, deixe uma criança passar os dedos entre eles uma vez ao dia.
Quinto – para a postura, caminhe com sabedoria, pois você nunca andará só.
Sexto – nunca despreze ninguém. Muito mais do que as coisas, as pessoas devem ser restauradas, revividas, requisitadas, perdoadas.
Sétimo – lembre que se um dia precisar de uma mão amiga, você a encontrará na extremidade de cada um dos seus braços. Na medida em que você for envelhecendo, descobrirá que tem duas mãos – uma para ajudar a você, a outra para ajudar os outros.
Oitavo – a beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, na imagem que ela carrega ou no penteado de seus cabelos.
A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, pois esta é a porta de entrada para o seu coração, o lugar onde o amor reside.
Nono – a beleza de uma mulher não está num tipo de rosto, mas a verdadeira beleza numa mulher está refletida na sua alma, no carinho que ela cuidadosamente dá, na paixão que ela mostra.
E, finalmente, o décimo e último item a beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos.

A verdadeira beleza reside além da imagem física, que é sempre passageira.
A verdadeira beleza é a do espírito que se irradia pelo semblante, iluminando os olhos, adoçando os gestos, modulando a voz.
A verdadeira beleza resiste ao tempo, ao passar dos anos e se expressa na meiguice do olhar, na serenidade da face, no carinho dos gestos.
A verdadeira beleza é imortal.


Texto atribuído a Audrey Hepburn

sábado, 16 de maio de 2009

O frio que vem de dentro


Dizem que os maiores flagelos da humanidade são? o egoísmo e o orgulho pois, eles são as causas de todos os outros males.Inveja, intolerância,avareza....
Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve.

Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira, ao redor da qual eles se aqueciam.

Eles sabiam que, se o fogo apagasse, todos morreriam de frio, antes que o dia clareasse.

Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura.

Então raciocinou consigo mesmo: Aquele negro! - Jamais darei minha lenha para aquecer um negro. E guardou-a, protegendo-a dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida.

Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.

Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou: Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso, nem pensar.

O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.

Seu pensamento era muito prático: É bem provável que eu precise desta lenha para me defender.

Além disso, eu jamais daria da minha lenha para salvar aqueles que me oprimem. E guardou suas lenhas com cuidado.

O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.

Esse pensou: Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha.

O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.

Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.

O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido.

Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém, nem mesmo o menor dos gravetos.

Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou.

No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha.

Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse:

O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.

* * *

Não deixe que a friagem que vem de dentro mate você.

Abra o seu coração e ajude a aquecer aqueles que o rodeiam.

Não permita que as brasas da esperança se apaguem nem que a fogueira do otimismo vire cinzas.

Contribua com seu graveto de amor e aumente a chama da vida onde quer que você esteja.

Redação do Momento Espírita,

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A palavra que edifica


A palavra é faculdade natural que Deus concedeu ao homem. Graças a ela, o homem se expressa no Mundo, vivendo em sociedade.
Quando bem utilizada, é veículo de bênçãos grandiosas. Em periódico norte-americano, colhemos a história de um episódio acontecido com um industrial.
Sherman Rogers recebeu o cargo de administrador de um acampamento de madeireiros no Idaho.
Logo conheceu Tony, empregado que sempre vivia de mau humor e, por isso, pensou em despedi-lo.
Tony tinha como função cobrir de areia um morro coberto de gelo, para evitar que troncos de árvores gigantescos escorregassem sobre os homens e os animais que trabalhavam nas encostas.
O proprietário da empresa abordou Sherman e lhe disse:
Haja o que houver, aconselho-o a não mexer com Tony.
Ele é irritadiço, birrento, impulsivo mas, em 40 anos desse trabalho, nunca vi melhor empregado. Nunca se perdeu um só homem ou cavalo por negligência dele.
Naquela manhã gélida, Sherman observou Tony de pé, junto a uma fogueira. Mas ele não estava se aquecendo. Estava aquecendo a areia que ia jogar na colina gelada coberta de neve.
O administrador se aproximou, cumprimentou o empregado e lhe falou: O patrão me disse que você é um excelente empregado.
A reação emocional de Tony foi comovedora. Seus olhos se encheram de lágrimas.
Apertou demoradamente a mão de Shermann. Depois, agarrou a pá e foi trabalhar com um vigor redobrado.
À noite, Tony foi o assunto de todas as conversas. Entre risadas, comentou-se que ele jogara tanta areia nas encostas do morro que daria para cobrir uma dúzia deles.
E, mais: ele rira e fizera brincadeiras o dia inteiro.
Somente o administrador sabia o porquê do comportamento do operário.
Doze anos depois, encontrou Tony trabalhando como Superintendente na construção de uma ferrovia, em um dos maiores acampamentos de madeireiros do oeste americano.
Aquele momento em que o senhor me disse aquelas palavras estimuladoras mudou toda a minha vida, confessou Tony a Sherman Rogers.
A palavra tem um poder que ainda estamos longe de aquilatar. Seu uso correto constrói impérios, destrói vidas.
Sim ou não são palavras monossilábicas, mas que definem rumos para quem as ouve.
Um sim pode concordar com a honra, a dignidade. Ou com a corrupção e a ganância desenfreada.
Um não pode significar preguiça, indolência e acomodação. Ou motivar alguém a buscar novos caminhos, ante aqueles que estão a se fechar.
Na educação da criança, sim e não têm pesos específicos.
O que significará, no futuro, termos no Mundo um homem de bem ou um corrupto.
A palavra estimula, aquece corações, incentiva.
Pense nisso! E, na próxima vez que encontrar alguém triste, chateado ou revoltado, lembre de utilizar a palavra adequada para o retirar desse estado.
Acrescente um sorriso ao vocábulo que emitir e transformará a tristeza em serenidade.
Adicione um aperto de mão, um abraço às palavras de estímulo e conquistará amigos.
Agradeça às pessoas que estão à sua volta por existirem.
Expresse em palavras a sua gratidão.
Faça-as saber como elas são importantes na sua vida, no Mundo.
Faça isso e mudará o rumo de muitas vidas.


Texto do Momento Espírita

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A arte de redigir bem



Pois é,escrever bem como afirma o título acima é uma arte.como sou uma pessoa crítica ,deve ser minha lua em virgem,rs rs rs...tenho consciência que não domino essa arte. Então o que devo fazer?! ora ,essa é fácil, e estou praticando... é escrever .Segundo os especialistas,Dad Squarius e Arlete Salvador escrever é fundamental. Realmente afinal, cometem tantas atrocidades com a Língua Portuguesa ,eu mesma ,em uns dos textos abaixo ,acabei ,escrevendo a disciplina Historia com h minúscula não é mesmo!( quem alertou-me foi minha amiga Norma).Estou tentando ,vou chegar lá. Outra técnica que apontam para escrever bem ,é ler .Essa faço com mais frequência. O Problema é colocar as idéias em ordem, pelo menos, é uma das minhas dificuldades. Outro problema ( esse não é só meu ) ,é que uma coisa é a língua falada, outra é a escrita, e atenção redobrada para não cometer erros de ortografia e concordância.Douglas Tufano diz que não é tarefa de superdotados basta ler muito é observar como as outras pessoas elaboram seus textos. Euzinha aqui estou tentado seguir essas dicas ,mas é tarefa árdua..

segunda-feira, 4 de maio de 2009



ah ! os anos 80,para os economistas se tratava da década perdida.A propósito o seriado surgiu na década de 70 ,mas sinceramente ,só fui assistí-lo na década de oitenta.Essa década ficou marcada como o auge do brega ,segundo os estilistas, foi ano que surgiu grandes bandas tanto do rock nacional e internacional.Para quem foi menino ou menina,na época, foi ótima!! excelente!!!. e os seriados de tv. então, nem se fala quem não , lembra da abertura do spectreman?, vamos lá:" Planeta terra,cidade Tóquio ,como todas as cidades existentes ,Tóquio se acha,hoje em desvantagem contra o maior inimigo do homem : a poluição ,e apesar dos esforços de todo mundo,pôde acontecer que um dia, a terra ,os ar ,e as águas ,venham a se tornar letais para toda e qualquer forma de vida.Quem poderá impedir ? Spectreman" (vinha aquele eco)...personagens inesquecíveis ;o carismático Dr. gory,o engraçadissímo Karas, a patrulha anti-poluição.Eu saia correndo do colégio para assistir o seriado, cheio de defeitos especiais,mas adorava!!Que saudade!! tempos que não voltam mais!!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sabe aquele poema ; " Oh ! que saudades que eu tenho da aurora da minha vida da minha infância querida que os anos não trazem mais....!"grande Casimiro de Abreu,poeta do periódo do Romantismo.Desculpem-me o tom professoral é que amo literatura .Quando conheci esse poema ,já não era mais , criança ,já era adolescente! mais com certeza é esse poema que mais remete a minha infância.Alguns dizem que o melhor fase da vida do ser humano é a juventude ,discordo para mim com certeza é a infância.Apesar de todas as dificuldades que foram muitas, para os meus pais nós criarem, pois éramos uma família numerosa e de orçamento mais que apertado..éramos felizes, não tivemos brinquedos caros,os melhores colégios,boas roupas, nem a melhor comida, morávamos em uma vila na baixada fluminense ( Coelho da Rocha) município que pertence a São João de Meriti.Brincávamos na rua,pegamos muito doce de Cosme e Damião,soltávamos pipa ,subíamos em árvores ...tantas brincadeiras , hoje, acho que as crianças, nem brincam,foram superadas pelo vídeo- games,Internet,brincadeiras eletrônicas é uma pena! depois ,ficam perguntado porque algumas crianças não se socializam por quê será heim?valores que eram ensinados na infância também foram,quase perdidos..dar a bênção ,respeitar os mais velhos ,então ,nem se fala.pequenas delicadezas que ,infelizmente foram perdidas .Portanto cabe a nós ensinar esses valores para nossos filhos.tipo: Ceder o lugar no ónibus para pessoas mais velhas ,mulheres grávidas,deficientes,( a maioria além de sentar nos lugares destinadas a essas pessoas ,ainda tem a cara de pau de não levantar),não jogar papel no chão.Essas crianças-precisam interagir com crianças ,não bancando o adulto-mirim,através de atividades lúdicas e não orkut,msn .Ensinar sobretudo a empatia,alías ,é o que falta em nossa sociedade a capacidade se colocar no lugar do outro.Ó bando de gente egoísta que só olha para o próprio umbigo.Sinceramente ,acredito que existem pais que ainda resgatam esses valores ,pois criança é criança.Do contrário estaremos criando monstros egoístas ou futuros sociopatas.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Coisas para fazer antes de morrer

Depois de 1000 lugares para conhecer ,antes de morrer

100 coisas para fazer antes de morrer,vós apresento o meu modestíssimo:

10 coisas para fazer antes de morrer; vamos lá



  • Fazer minha faculdade de história

  • Aprender a ser mais paciente

  • Fazer mais pelo meu próximo

  • Viajar pelo Brasil do Oiapoque ao Chuí

  • Ter minha agricultura de subsistência

  • Aprender a dirigir

  • Aprender a nadar

  • Falar fluentemente Espanhol

  • Plantar diversas árvores

  • Ter a certeza de que contribui deixando um ser humano incrível na terra;minha filha


terça-feira, 21 de abril de 2009

Textos de Chico Xavier

“Sabemos que precisamos de certos recursos, mas o Senhor não nos ensinou a pedir o pão, mais dois carros,mais um avião... Não precisamos de tanta coisa para colocar tanta carga em cima de nós. Podemos ser chamados hoje à Vida Espiritual...”

“Tudo que criamos para nós, de que não temos necessidade, se transforma em angústia, em depressão...”

“A doença é uma espécie de escoadouro de nossas imperfeições; inconscientemente, o espírito quer jogar para fora o que lhe seja estranho ao próprio psiquismo.”

Na realidade, toda doença no corpo é processo de cura para a alma.
Abençoemos aqueles que se preocupam conosco,que nos amam, que nos atendem as necessidades... Valorizemos o amigo que nos socorre, que se interessa por nós, que nos escreve, que nos telefona para saber como estamos indo. A amizade é uma dádiva de Deus. Mais tarde, haveremos de sentir falta daqueles que não nos deixam experimentar solidão!”

“A caridade é um exercício espiritual... Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma.

Quando os espíritos nos recomendam, com insistência a prática da caridade, eles estão nos orientando no sentido de nossa própria evolução; não se trata apenas de uma indicação ética, mas de profundo significado filosófico.”
“Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento:

NÃO JULGAR, definitivamente não julgar a quem quer que seja.”

“Tudo o que pudermos fazer no bem, não devemos adiar...

Carecemos somar esforços, criando, digamos, uma energia dinâmica que se anteponha às forças do mal... ....Ninguém tem o direito de se omitir”

“O exemplo é uma força que repercute, de maneira imediata, longe ou perto de nós... Não podemos nos responsabilizar pelo que os outros fazem de suas vidas; cada qual é livre para fazer o que quer de si mesmo, mas não podemos negar que nossas atitudes inspiram atitudes, seja no bem quanto no mal.”

Sempre recebi os elogios como incentivos dos amigos para que eu venha a ser o que tenho consciência de que ainda não sou...”

Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível!...”

“A gente deve lutar contra o comodismo e a ociosidade; caso contrário, vamos retornar ao Mundo Espiritual com enorme sensação de vazio...Dizem que eu tenho feito muito, mas, para mim, não fiz um décimo do que deveria ter feito...”

“A questão mais aflitiva para o espírito no Além é a consciência do tempo perdido.“Confesso a vocês que não vi o tempo correr...

Por mais longa nos pareça, a existência na Terra é uma experiência muito curta.

A única coisa que espero depois da minha desencarnação,

é a possibilidade de poder continuar trabalhando.”

“Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de raiar o sol...”

“Tudo tem seu apogeu e seu declínio...É natural que seja assim; todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!. Novas folhas, novas flores, na indefinida bênção do recomeço!...”
“Ah... Mas quem sou eu senão uma formiguinha, das menores, que anda pela Terra cumprindo sua obrigação!”

"Tudo o que Jesus falou no Sermão da Montanha foi ao coração, ao sentimento. Não disse nada ao raciocínio, porque é pela inteligência que caímos.
Ele não disse: Bem-aventurados os inteligentes. Chegou mesmo, certa vez, a dar graças ao Pai por ter ocultado os segredos do céu aos sábios e inteligentes. Quem cai pelo amor, o próprio motivo da queda faz que se reerga, mas quem cai pela inteligência não se sente caído."

Justiça e misericórdia

"Toda vez que a Justiça Divina nos procura para acerto de contas, se nos encontra trabalhando em benefício dos outros, manda a Misericórdia Divina que a cobrança seja suspensa por tempo indeterminado."

Resposta Divina
“O Velho Testamento, que é a palavra dos profetas, é o homem desesperado com os problemas da vida criados por ele mesmo, batendo à porta de Deus.”
“O Novo Testamento, contendo os ensinamentos de Jesus, é a resposta de Deus ao homem de todos os tempos.”

O Evangelho e o acaso

"Toda vez que as circunstâncias te induzam a ouvir as verdades do Evangelho, não penses que o acaso esteja presidindo a semelhantes eventos. Forças divinas estarão agindo a fim de que te informes quanto ao teu próprio caminho."

“Quem é perseguido, muitas vezes ainda consegue ir adiante, principalmente se estiver sendo perseguido de maneira injusta, mas quem persegue não sai do lugar”.

Tenho sofrido muitas perseguições da parte de espíritos inimigos da Doutrina, mas dizendo-lhes com sinceridade, as maiores dificuldades que enfrento para perseverar no serviço da mediunidade são oriundas de minhas próprias imperfeições”.

"Toda vez que descuidamos do patrimônio do corpo, abusando e afrontando os perigos da vida e chegamos à morte, esta morte não vem de Deus.
Tudo o que vem de Deus, vem devagar."

Perante o sofrimento

"O espírita chora escondido. Depois, lava o rosto e vai atender a multidão sorrindo."

Além do cansaço
"Outro dia me perguntaram por que eu continuo trabalhando, apesar da enfermidade, das limitações. Respondi:
- Estou doente, mas ainda não cheguei à inutilidade. Ou fazemos ou fica por fazer. Ninguém pode fazer o que temos que fazer. A gente tem que agüentar. A desistência do dever gera um complexo de culpa muito grande."

“O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.”

Nenhuma atividade no bem é insignificante... As mais altas árvores são oriundas de minúsculas sementes. A repercussão da prática do bem é inimaginável... Para servir a Deus, ninguém necessita sair do seu próprio lugar ou reivindicar condições diferentes daquelas que possui.”

“Os Espíritos Amigos sempre mostram disposição de nos auxiliar, mas é preciso que, pelo menos, lhes ofereçamos uma base... Muitos ficam na expectativa do socorro do Alto, mas não querem nada com o esforço de renovação; querem que os espíritos se intrometam na sua vida e resolvam seus problemas... Ora, nem Jesus Cristo, quando veio à Terra, se propôs resolver o problema particular de alguém... Ele se limitou a nos ensinar o caminho, que necessitamos palmilhar por nós mesmos.”

"Nunca quis mudar a religião de ninguém, porque, positivamente, não acredito que a religião a seja melhor que a religião b... Nas origens de toda religião cristã está o Pensamento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quem seguir o Evangelho... Se Allan Kardec tivesse escrito que “fora do Espiritismo não há salvação”, eu teria ido por outro caminho. Graças a Deus ele escreveu “Fora da Caridade”, ou seja, fora do Amor não há salvação...”

“O desespero é uma doença. E um povo desesperado, lesado por dificuldades enormes, pode enlouquecer, como qualquer indivíduo. Ele pode perder o seu próprio discernimento. Isso é lamentável, mas pode-se dizer que tudo decorre da ausência de educação, principalmente de formação religiosa.”

“O sentimento de ódio é um processo de auto-obsessão.”

“Sei que sou um espírito imperfeito e muito endividado, com necessidade constante de aprender, trabalhar , dominar-me e burilar-me, perante as Leis de Deus.”

“Gente há que desencarna imaginando que as portas do Mundo Espiritual irão se lhes escancarar... Ledo engano! Ninguém quer saber o que fomos, o que possuíamos, que cargo ocupávamos no mundo; o que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si mesmo...”

"Sem a idéia da reencarnação, sinceramente, com todo respeito às demais religiões, eu não vejo uma explicação sensata, inclusive, para a existência de Deus.”

"Uma das coisas que sempre aprendi com os Benfeitores Espirituais é não tolher o livre arbítrio de ninguém; os que viveram na minha companhia sempre tiveram a liberdade para fazer o que quiseram...”

"Existem pessoas que se sentem ofendidas, magoadas por qualquer coisa: à mais leve contrariedade, se sentem humilhadas... Ora, nós não viemos a este mundo para nos banhar em águas de rosas... Somos espíritos altamente endividados - dentro de nós o passado ainda fala mais alto... Não podemos ser tão suscetíveis assim..."

“Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar... As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito.”

"Emmanuel sempre me ensinou assim:
- Chico, se as críticas dirigidas a você são verdadeiras, não reclame; se não são, não ligue para elas...”

“Graças a Deus, não me lembro de ter revidado a menor ofensa das inúmeras que sofri, certamente objetivando, todas elas, o meu aprendizado, e não me recordo de que tenha, conscientemente, magoado a quem quer que fosse...”

“Emmanuel sempre me disse:
- Chico, quando você não tiver uma palavra que auxilie, procure não abrir a boca...”

“Abençoemos aqueles que se preocupam conosco, que nos amam, que nos atendem as necessidades... Valorizemos o amigo que nos socorre, que se interessa por nós, que nos escreve, que nos telefona para saber como estamos indo... A amizade é uma dádiva de Deus... Mais tarde, haveremos de sentir falta daqueles que não nos deixam experimentar a solidão!”

“A caridade é um exercício espiritual... Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma. Quando os espíritos nos recomendam, com insistência a prática da caridade, eles estão nos orientando no sentido de nossa própria evolução; não se trata apenas de uma indicação ética, mas de profundo significado filosófico...”

“Tudo o que pudermos fazer no bem, não devemos adiar... Carecemos somar esforços, criando, digamos, uma energia dinâmica que se anteponha às forças do mal... Ninguém tem o direito de se omitir.”

“Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: Não julgar, definitivamente não julgar a quem quer que seja.”

“O exemplo é uma força que repercute, de maneira imediata, longe ou perto de nós... Não podemos nos responsabilizar pelo que os outros fazem de suas vidas; cada qual é livre para fazer o que quer de si mesmo, mas não podemos negar que nossas atitudes inspiram atitudes, seja no bem quanto no mal.”

"Sempre recebi os elogios como incentivos dos amigos para que eu venha a ser o que tenho consciência de que ainda não sou...”

"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível!...”

“A gente deve lutar contra o comodismo e a ociosidade; caso contrário, vamos retornar ao Mundo Espiritual com enorme sensação de vazio... Dizem que eu tenho feito muito, mas, para mim, não fiz um décimo do que deveria ter feito...”

“A questão mais aflitiva para o espírito no Além é a consciência do tempo perdido.”

“Confesso a vocês que não vi o tempo correr... Por mais longa nos pareça, a existência na Terra é uma experiência muito curta. A única coisa que espero depois da minha desencarnação é a possibilidade de poder continuar trabalhando.”

“A revolução em que acredito é aquela ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo que começa pela corrigenda de cada um, na base do façamos aos outros aquilo que desejamos que os outros nos façam.”

"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."
Na Nossa Doutrina,não deveria haver lugar para tantas intrigas ...Foram as intrigas humanas que deturparam o movimento cristão em seus primeiros tempos e que continuam ,até hoje ,entravando o progresso espiritual dos que deles não sabem se desvencilhar.
220
O problema das drogas, que, em última análise, diz respeito a todos... Quem é que não tem hoje ,próximo ou distante,um um parente envolvido com elas?!Tenho escutado muitos pais, muitas mães, muitos avós... Nos Estados Unidos, as drogas praticamente estão comprometendo uma geração. Devemos combater ,com veemência ,este problema:nas escolas ,nos ambientes de trabalho e ,sobretudo ,nos lares...Não podemos assistir ,impassíveis aos nossos jovens sendo vítimas de traficantes.A propaganda contra as drogas ainda é muito tímida.De meia em meia hora ,a televisão deveria combater o problema ,o Rádio ,o Jornal...Os livros escolares deveriam ,no processo de alfabetização ,já começar esclarecendo a criança contra os perigos das drogas- um vírus que tem matado mais gente que os agentes viróticos mais violentos.A propaganda contra o uso de drogas tem que ser maciça – nos intervalos dos shows ,nas partidas de futebol,nas missas,nas reuniões espíritas...
260
Oro todos os dias pelas mães que perderam filhos, sobretudo em condições trágicas, como um assassinato, por exemplo. Deus há de se compadecer de todas elas!...
261
Hoje ouvimos falar de muitos crimes cometidos por meninos de 10,14 anos... Deveríamos tratar de códigos que dessem a maioridade aos 14 anos.A criança é chamada a memorizar as suas vidas passadas muito depressa ,motivada pela televisão ,etc.Precisávamos da criação de leis que ajudem a criança a não se fazer delinqüente nem viciada.O governo não pode ser responsável por todas as nossas modalidades de penúria;não podemos exigir que os ministros venham a fazer intervenções em nossas vidas familiares .O problema da penúria é nosso .Não temos uma disposição muito ativa em torno da criança ,tal qual nos acontece ,almoça todo dia ,estuda todo dia ,toma banho todo dia...
319
O nosso Carnaval era simples, as pessoas saíam cantando... Hoje o Carnaval custa milhões ...Vão dizer que é turismo ,mas é negativo,é um dispêndio de força e de vida humana .Depois do Carnaval ,aparecem as listas :tantos mortos no sábado ,no domingo ,na segunda,na terça...Por que não houve tantos mortos nos outros sábados ou nos outros domingos?Foram vítimas dos excessos a que nos entregamos, porque não sabemos viver. Temos escolas maravilhosas,exercícios físicos ,o mundo da ginástica ,que nos ajuda a conservar a saúde ,as nossas universidades ,que são verdadeiros mundos de cultura – nunca vi uma escola para ensinar a pessoa viver ,a viver com o que tem ,com o que somos ,com os recursos que possamos adquirir...
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As escolas, muitas delas, se desvirtuaram; informam, mas não formam; ilustram, mas não educam... As escolas do passado preocupavam-se mais com o coração.Hoje ,todo mundo só quer saber do diploma ...Antes ,os professores oravam com agente,dentro da sala,agora ,muitos deles são os primeiros a dizer que não acreditam em Deus...

Textos retirados do livro O Evangelho de Chico Xavier Carlos Baccelli