A vida é bela vide bula
A vida é um presente de Deus,assim como o remédio nós cura dos males mas,os efeitos colaterais são inevitáveis, assim é a vida.. bela porém para evoluírmos passamos por momentos amargos porque, não existe caminhada sem tropeços..
quinta-feira, 1 de abril de 2010
A nada ,Santa Inquisição e Giordano Bruno
Um dos períodos mais sombrios da Europa e suas áreas de influência foi a instauração
da Santa Inquisição :promoveu um verdadeiro terror, em nome da "fé", ceifando milhares de vidas. Suas maiores vítimas foram mulheres ,mulheres a maioria pobres,parteiras conhecedoras e ultilizadoras de ervas, as xãmas ,ironicamente mais tarde, essas mesmas ervas foram patenteadas por laboratórios farmaceúticos.A inquisição aproveitou também para reprimir o sexo e queimar mulheres consideradas suspeita da prática de aborto, curandeiras que mais tarde seriam consideradas rivais do corpo médico que estava se formando na Europa Medieval, uma campanha bem orquestrada contra as xãmas ou' mulher sábia' um dos primeiros inimigos da Igreja, que começou com afastamento de Maria de Magdala evitando que a mesma fosse reconhecida como um dos discípulos mais próximos de Jesus.( mais isso já é outra história )
O embate contra a ciência a eterna dicotomia ciência e religião diversos cientistas foram condenados pela igreja tais como: Galileu e Giordano bruno o último condenado à morte na fogueira..
'A cidade de Roma estava abarrotada de gente. Eram peregrinos vindos de toda a Europa para as celebrações do jubileu do ano de 1600, que aconteceriam durante o ano todo.
Especialmente naquele dia a população se aglomerava para contemplar um espetáculo singular.
As tochas acesas ao longo do caminho iluminavam a pálida manhã de fevereiro.
O filósofo de 52 anos caminhava lentamente sobre as pedras frias...
Descalço e acorrentado pelo pescoço, vestia um lençol branco estampado com cruzes, demônios e chamas vermelhas.
Aquele homem magro vencia, a passos lentos, os oitocentos metros desde a torre nona, onde estivera encarcerado, e o campo das flores, ampla praça onde seria executado.
Alguns monges seguiam ao seu lado convidando-o ao arrependimento. De tempos a tempos aproximavam o crucifixo dos seus lábios, dando-lhe oportunidade de salvar-se.
A população se acotovelava para ver um herege famoso morrer na fogueira...
Chegando à praça, onde a morte o aguardava, o filósofo se negou mais uma vez a beijar a cruz. Então foi amordaçado, despido e atado a uma estaca de ferro e coberto com lenhas e palhas até o queixo.
O fogo foi ateado. E enquanto as labaredas chamuscavam-lhe a barba e seus pulmões se enchiam de fumaça, Giordano Bruno tinha o olhar fixo no infinito...
Enquanto a pele estalava sob o calor das chamas e o sangue fervia nas veias, o notável filósofo ainda guardava uma convicção: não iria para o inferno.
A certeza de que veria outros sóis, inúmeros mundos celestiais e viajaria através do infinito, lhe davam uma paz indescritível.
Em seu julgamento, no ano de 1592 em Veneza, Giordano Bruno disse aos seus julgadores: “Uma vez que a alma não pode ser encontrada sem o corpo e todavia não é o corpo, pode estar neste ou naquele corpo e passar de corpo em corpo.”
Bruno foi morto na fogueira por defender a idéia de que a alma humana poderia, após a morte, retornar a terra num corpo diferente, e até continuar a sua evolução em outros mundos além da terra.
Além da crença na reencarnação, ele defendia a idéia de que o indivíduo pode encontrar a salvação sem a intervenção de terceiros, mas do seu relacionamento direto com Deus, ao longo de sua jornada na terra.
Foi graças as suas convicções que Bruno não titubeou ante a fogueira que o aguardava...
Bastaria apenas beijar a cruz... Mas ele preferiu a liberdade...
Sabia que as chamas nada mais fariam do que enviar sua alma na direção de outros sóis, onde poderia viajar através do infinito'...
Você sabia?
Você sabia que muitos pensadores ocidentais defenderam a idéia da reencarnação?
Entre eles está o filósofo francês Voltaire, o filósofo alemão Schopenhauer, o estadista americano Benjamim Franklin, o poeta alemão Goethe, o novelista francês Honoré de Balzac, e outros mais.
Antes de Cristo também encontramos a crença greco-romana na reencarnação com Pitágoras, Platão, Cícero, Virgílio entre outros.
Considerando que uma idéia falsa não sobrevive ao tempo, devemos concluir que a reencarnação é uma verdade que não pode ser apagada, por mais que se tente.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 1 do livro Reencarnação – o elo perdido do cristianismo, de Elizabeth Clare Prophet, Ed. Nova era.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Camila ,Camila e a Violência doméstica
Camila ,Camila e a Violência doméstica
Hoje, estou um tanto nostálgica e comentarei sobre um livro que um amigo emprestou-me ,e claro devolvi rsrs.O livro em questão é Brock de Arthur Dapieve aborda as principais bandas brasileiras dos anos 80 ,e sobretudo a ascenção de Cazuza e Renato Russo o que mais me chamou atenção, com certeza foi a análise da música: Camila ,Camila da banda Nenhum de Nós.Nem gostava tanto dessa música e talvés não tenha prestado atenção na letra ,até ler o livro. A letra aborda a questão da violência doméstica- vejam:
Camila, Camila - Nenhum de nós
Depois da última noite de festa
Chorando e esperando amanhecer, amanhecer
As coisas aconteciam
Com alguma explicação, com alguma explicação
Depois da última noite de chuva
Chorando e esperando amanhecer, amanhecer
Às vezes peço a ele
Que vá embora, que vá embora, oh
Camila, Camila, Camila
E eu que tenho medo até de suas mãos
Mas o ódio cega e você não percebe
Mas o ódio cega, ah
E eu que tenho medo até do seu olhar
Mas o ódio cega e você não percebe
Mas o ódio cega, ah
A lembrança do silêncio
Daquelas tardes, daquelas tardes
Da vergonha do espelho
Das marcas, daquelas marcas
Havia algo de insano
Naqueles olhos, olhos insanos
Os olhos que passavam o dia
A me vigiar, a me vigiar, oh
Camila, Camila, Camila
E eu que tinha apenas dezessete anos
Baixava minha cabeça pra tudo
E era assim que as coisas aconteciam
E era assim que eu via tudo acontecer
Camila, Camila, Camila
É triste constatar que de lá pra cá o problema da violência doméstica ainda persiste nos lares não só contra a mulher contra os idosos, crianças enfim..a violência é decorrente principalmente na desigualdadedas relações de poder entre homens e mulheres e a descriminação milenar contra a mulher.
A entrada em vigor da Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006, também conhecida como “Lei Maria da Penha”, uma merecida homenagem a mulher que se tornou símbolo de resistência a sucessivas agressões de seu ex- esposo.para proporcionar integral proteção às vítimas dessa violência de gênero. Era imprescindível a implementação de medidas com o fim de resgatar, em essência, a cidadania e a dignidade da mulher; marginalizada pela sociedade machista e patriarcal.Certamente se
A lei fosse criada na década de 80 o companheiro da Camila estaria cumprindo pena de 03 meses a 06 anos de prisão pois a violência domésticapassou a ser tipificada como crime.Todos unidos contra a violência doméstica Mulheres denunciem!!
sábado, 31 de outubro de 2009
Uma vida, duas vidas, um sorriso
Retirei esse trecho ,onde com certeza foi um dos momentos mais significativos na vida de Antoine Saint Exupery
"Foi durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint Exupery, o autor do Pequeno Príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia.
Certa feita, caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte.
Na noite que precedia a sua execução, conta ele que foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável.
O guarda era muito jovem. Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos. Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio.
Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga.
Exupery tentou uma conversa com o guarda, altas horas da madrugada. Afinal, eram suas últimas horas na face da terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu.
Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade. Mas um sorriso. Sorriu e perguntou de forma tímida:
- Você é pai?
A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo.
Eu também, falou o prisioneiro. Só que há uma enorme diferença entre nós dois. Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado. Você voltará para casa e vai abraçar seus filhos.
Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia amanhecer, eu morrerei.
Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga a ele: "amo você. Você é a razão da minha vida." Você é guarda. Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é?
O guarda continuava parado, imóvel. Parecia um cadáver que respirava.
O prisioneiro concluiu: então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho.
As lágrimas jorraram dos olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do seu torpor. Não disse uma única palavra.
Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo. Com uma outra chave abriu a lingüeta. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal.
O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza.
O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro.
O carcereiro deu-lhe a vida e com certeza foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse.
Antoine de Saint Exupery retornou à França e escreveu uma página inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso.
Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente".
Entretanto, as vozes da imortalidade cantam. Deus canta em todo o universo a glória do amor.
Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor, em todo lugar, nos corações.
Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera quebremos todos os impedimentos para amar.
"Foi durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint Exupery, o autor do Pequeno Príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia.
Certa feita, caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte.
Na noite que precedia a sua execução, conta ele que foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável.
O guarda era muito jovem. Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos. Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio.
Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga.
Exupery tentou uma conversa com o guarda, altas horas da madrugada. Afinal, eram suas últimas horas na face da terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu.
Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade. Mas um sorriso. Sorriu e perguntou de forma tímida:
- Você é pai?
A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo.
Eu também, falou o prisioneiro. Só que há uma enorme diferença entre nós dois. Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado. Você voltará para casa e vai abraçar seus filhos.
Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia amanhecer, eu morrerei.
Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga a ele: "amo você. Você é a razão da minha vida." Você é guarda. Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é?
O guarda continuava parado, imóvel. Parecia um cadáver que respirava.
O prisioneiro concluiu: então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho.
As lágrimas jorraram dos olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do seu torpor. Não disse uma única palavra.
Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo. Com uma outra chave abriu a lingüeta. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal.
O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza.
O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro.
O carcereiro deu-lhe a vida e com certeza foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse.
Antoine de Saint Exupery retornou à França e escreveu uma página inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso.
Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente".
Entretanto, as vozes da imortalidade cantam. Deus canta em todo o universo a glória do amor.
Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor, em todo lugar, nos corações.
Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera quebremos todos os impedimentos para amar.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Somos todos irmãos
Estou postando o selinho aqui JR.( Blog,http://jovensdoalem.blogspot.com/),perdõe-me com zilhões de atraso,pois ultimamente como diz nossos irmãos portugueses cá estou com a preguiça..
Queria agradecer-lhe o carinho.E compartilhar com todos os amigos aqui.
Sim, somos todos irmãos ,porque estamos irmanados pelo criador universal. Crenças,raças ,conceitos,particularidades no agir e pensar,somos únicos,seres individuas, mas sobretudo somos todos irmãos.Para encerrar a frase do grande Nelson Mandela: Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos. Será maravilhoso quando atingirmos essa grau de evolução em nosso lindo planeta não é mesmo?
sábado, 5 de setembro de 2009
Um Abraço
O que você faz quando está com dor de cabeça, ou quando está chateado?
Será que existe algum remédio para aliviar a maioria dos problemas físicos e emocionais?
Pois é, durante muito tempo estivemos à procura de alguma coisa que nos rejuvenescesse, que prolongasse nosso bom humor, que nos protegesse contra doenças, que curasse nossa depressão e que nos aliviasse do estresse.
Sim, alguma coisa que fortalecesse nossos laços afetivos e que, inclusive, nos ajudasse a adormecer tranqüilos.
Encontramos! O remédio já havia sido descoberto e já estava à nossa disposição. O mais impressionante de tudo é que ainda por cima não custa nada.
Aliás, custa sim, custa abrir mão de um pouco de orgulho, um pouco de pretensão de ser auto-suficiente, um pouco de vontade de viver do jeito que queremos, sem depender dos outros.
É o abraço. O abraço é milagroso. É medicina realmente muito forte. O abraço, como sinal de afetividade e de carinho pode nos ajudar a viver mais tempo, proteger-nos contra doenças, curar a depressão, fortificar os laços afetivos.
O abraço é um excelente tônico. Hoje sabemos que a pessoa deprimida é bem mais suscetível a doenças. O abraço diminui a depressão e revigora o sistema imunológico.
O abraço injeta nova vida nos corpos cansados e fatigados, e a pessoa abraçada sente-se mais jovem e vibrante. O uso regular do abraço prolonga a vida e estimula a vontade de viver.
Recentemente ouvimos a teoria muito interessante de uma psicóloga americana, dizendo que você precisa de quatro abraços por dia para sobreviver, oito abraços para manter-se vivo e doze abraços por dia para prosperar.
E o mais bonito é que esse remédio não tem contra-indicação e não há maneira de dá-lo sem ganhá-lo de volta.
Pense nisso
Já há algum tempo temos visto, colado nos vidros de alguns veículos, um adesivo muito simpático, dizendo: abrace mais!
Eis uma proposta nobre: abraçar mais.
O contato físico do abraço se faz necessário para que as trocas de energias se dêem, e para que a afetividade entre duas pessoas seja constantemente revitalizada.
O "abraçar mais" é um excelente começo para aqueles de nós que nos percebemos um tanto afastados das pessoas, um tanto frios no trato com os outros.
Só quem já deu ou recebeu um sincero abraço sabe o quanto este gesto, aparentemente simples, consegue dizer.
Muitos pedidos de perdão foram traduzidos em abraços...
Muitos dizeres "eu te amo" foram convertidos em abraços.
Muitos sentimentos de saudade foram calados por abraços.
Muitas despedidas emocionadas selaram um amor sem fim no aconchego de um abraço.
Assim, convidamos você a abraçar mais.
Doe seu abraço apertado para alguém, e receba imediatamente a volta deste ato carinhoso.
Equipe de Redação do Momento Espírita, inspirado por palestras de Alberto Almeida na cidade de Matinhos, e em texto intitulado "Um abraço" de autor ignorado.
Posso dizer que estava mal,com dor de cabeça então,ao caminho de casa
encontrei uma amiga de trabalho, muito querida,que estava de férias e
disse-me que estava com muitas saudades minhas, e deu-me um caloroso
abraço.Aquele abraço foi como um bálsamo para minha alma. a dor de cabeça
cessou e passei o final do dia, bem melhor.Ainda não tive oportunidade
de agradecer à minha amiga o bem que ela me fez.O calor daquele abraço
foi o remédio de minha alma....
sábado, 29 de agosto de 2009
O poder da educação
Cada vez mais os pais estão transferindo a função de educar para as escolas
Essa função, primeiramente pertence à família, primeiro grupo à qual pertencemos.
No seio familiar que moldamos o nosso carácter,ensinemos com sabedoria;Explique o porquê das coisas,não existe ,nada pior para uma criança que ouvir:É assim e pronto,seja mais humano e menos autoritário.Autoridade não é sinônimo de autoritário
não, nunca, subestime a inteligência de seus pequenos...pois eles também são seres em evolução...
Conta-se que o legislador Licurgo foi convidado a proferir uma palestra a respeito de educação. Aceitou o convite mas pediu, no entanto, o prazo de seis meses para se preparar.
O fato causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidade e condições de falar a qualquer momento sobre o tema e, por isso mesmo, o haviam convidado.
Transcorridos os seis meses, compareceu ele perante a assembléia em expectativa.
Postou-se à tribuna e logo em seguida, entraram dois criados, cada qual portando duas gaiolas. Em cada uma havia um animal, sendo duas lebres e dois cães.
A um sinal previamente estabelecido, um dos criados abriu a porta de uma das gaiolas e a pequena lebre, branca, saiu a correr, espantada.
Logo em seguida, o outro criado abriu a gaiola em que estava o cão e este saiu em desabalada carreira ao encalço da lebre. Alcançou- com destreza trucidando- rapidamente.
A cena foi dantesca e chocou a todos. Uma grande admiração tomou conta da assembléia e os corações pareciam saltar do peito.
Ninguém conseguia entender o que Licurgo desejava com tal agressão.
Mesmo assim, ele nada falou. Tornou a repetir o sinal convencionado e a outra lebre foi libertada. A seguir, o outro cão.
O povo mal continha a respiração. Alguns mais sensíveis, levaram as mãos aos olhos para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso animalzinho que corria e saltava pelo palco.
No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre. Contudo, em vez de abocanhá-la deu-lhe com a pata e ela caiu.
Logo ergueu-se e se pôs a brincar.
Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranqüila convivência, saltitando de um lado a outro do palco.
Então, e somente então, Licurgo falou; "senhores, acabais de assistir a uma demonstração do que pode a educação. Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram alimentadas igualmente e receberam os mesmos cuidados. Assim igualmente os cães.”
A diferença entre os primeiros e os segundos é, simplesmente, a educação."
E prosseguiu vivamente o seu discurso dizendo das excelências do processo educativo.
"A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo."
Eduquemos nosso filho, "esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos ao seu coração, ensinemos a ele a despojar-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores."
Licurgo foi um legislador grego que deve ter vivido no século quarto antes de Cristo?
o verbo educar é originário do latim educare ou educcere e quer dizer extrair de dentro?
Percebe-se portanto, que a educação não se constitui em mero estabelecimento de informações, mas sim de se trabalhar as potencialidades interiores do ser, a fim de que floresçam, à semelhança de bela e perfumada flor.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Depois da morte, cap. LIV.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Jóias devolvidas
Umas das maiores dificuldades do ser humano é aprender a superar a dor da perda...
Narra antiga lenda árabe, que um Rabi, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos queridos.
Certa vez, por imperativos da religião, o Rabi empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias.
No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.
A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura.
Todavia, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia?
Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção.
Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.
Alguns dias depois, num final de tarde, o Rabi retornou ao lar.
Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos...
Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços.
Alguns minutos depois estavam ambos sentados à mesa. A esposa lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos.
Ela, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido: Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.
O marido, já um pouco preocupado perguntou: O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.
Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo!
O problema é esse! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora?
É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!
Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.
Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!
E o Rabi respondeu com firmeza: Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!
Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Iremos juntos devolvê-las, hoje mesmo.
Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos.
Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram.
O Rabi compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Sem revolta nem desespero.
* * *
Os filhos são quais jóias preciosas que o Criador nos confia a fim de que os ajudemos a burilar-se.
Não percamos a oportunidade de auxiliá-los no cultivo das mais nobres virtudes. Assim, quando tivermos que devolvê-los a Deus, que possam estar ainda mais belos e mais valiosos.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Jóias devolvidas do livro
Quem tem medo da morte?, de Richard Simonetti
rascunho 15:42:00 de
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